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CONIEX aposta numa nova decapagem química 29.10.2012
«A situação atual da banca, em Portugal, está a asfixiar a economia, mais concretamente no nosso setor da indústria. São cada vez mais os casos de paragens de produção e de freio à inovação. São evidentes as dificuldades que as empresas atravessam devido à banca estar numa fase muito débil e de não assumir garantias às PME portuguesas. Esta situação é transversal a todos os sectores industriais, levando à paragem do consumo interno e da economia, em geral». A perceção é de Paulo Silva Ribeiro, administrador da Coniex - Produtos Químicos e Máquinas, mas dir-se-ia transversal a muitos empresários e segmentos representados na EMAF/FIMAP/FERRÁLIA 2012.
Tal perspetiva não representa esmorecimento. Longe disso! Tal como muitas empresas, a Coniex está ciente dos seus créditos. Mais do que suficientes para alimentar saudáveis expetativas para o evento que aí vem, e no qual estrear-se-á. «Estamos convictos que teremos uma boa prestação e que haverá um movimento significativo neste certame», confessa Paulo Silva Ribeiro, denotando uma vaga de «interesse» no mercado e nos clientes com que vem contactando.
Essa «avidez» surge sobretudo orientada para o que as novas soluções tecnológicas podem emprestar às mais recentes exigências da automatização, à necessidade premente de baixa de custos operacionais e para o cumprimento dos últimos requisitos ambientais.
«Como estaremos [na EMAF/FIMAP/FERRÁLIA] pela primeira vez enquanto fabricantes de equipamentos, possuímos uma expectativa maior. Apresentaremos um equipamento com uma nova solução em decapagem química. Pelo histórico informativo destes últimos meses, o interesse do mercado é imenso, dado que a tecnologia criada possui uma grande aplicabilidade, em vários sectores, vindo preencher uma lacuna», complementa.
O gestor garante que tem já confirmada a visita de «vários clientes e potenciais compradores, maioritariamente do Brasil», mas também de outras paragens. A Coniex espera, pois, que a incursão resulte na «conclusão de estudos e concretização de negócios».
A nova unidade de decapagem química de pintura, já se percebeu, possibilita elevar a confiança de Paulo Silva Ribeiro quanto à participação na exposição da EXPONOR. O equipamento permite decapagens «em tempos de ciclo record para o atual mercado, pois o banho de imersão pode ser ativado por ultrassons, o que, provocando uma ação mecânica nas peças, aumenta a eficiência do produto decapante», explica.
Para além disso, completa o empresário, a tecnologia «apresenta características marcadamente inovadoras», designadamente na utilização de produtos decapantes de base aquosa, «ao contrário dos empregues atualmente, que têm por base solventes (maioritariamente cloretos de metileno e outras substâncias voláteis), os quais constituem um risco elevado para o ambiente, pois são voláteis (perdendo-se uma grande parte) e perigosos à saúde humana».